sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Mas um ano está indo embora, um ano onde o carinho
e a amizade estiveram sempre presentes e agora,
o que posso desejar para o próximo ano à cada uma de vocês?

Desejo que as verdadeiras amizades continuem eternas e tenham,
sempre aquele espaço especial em nossos corações que
as lágrimas mesmo que poucas sejam compartilhadas,
que as alegrias estejam sempre presentes e sejam
comemoradas por todos.

Que o carinho esteja presente em um simples Olá ,
ou em qualquer outra frase mesma que dita brevemente.

Que os corações estejam sempre abertos para novas amizades,
novos amores e novas conquistas. Que Deus esteja sempre
com sua mão estendida apontando os seus caminhos.

Que os sentimentos pequenos sejam banidos de vez de nossas vidas,
que aquele que necessite de ajuda encontre em nós sempre
o conforto e a palavra amiga.

Que a verdade sempre esteja acima de tudo…
que o perdão e a compreensão superem as mágoas e as desavenças,
que tudo o que sonhamos seja transformada em realidade.

Que o amor pelo próximo seja a nossa meta absoluta
e que nossa longa jornada nós próximos 365 dias seja repleta de
otimismo e esperança, força de vontade e poder realizar.

É o meu mais sincero desejo à todas as leitoras e leitores do Blog .

Feliz Ano Novo !

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Uma vez, saí para brincar com meu brinquedo predileto, uma bonequinha de plástico da fada Sininho. Ela tinha uns cinco centímetros, um cabelo louro amarrado em um rabo-de-cavalo bem alto e as mãos na cintura com um ar confiante e desafiador que eu admirava. Acendi um fósforo e aproximei do rosto da Sininho para mostrar a ela como era. Ela parecia ainda mais bonita á luz da chama. Quando o fósforo apagou, acendi outro e, dessa vez, segurei bem perto do rosto dela. De repente, seus olhos se arregalaram, como sentindo medo. Percebi, horrorizada, que seu rosto estava começando a derreter. Apaguei o fósforo, mas era tarde demais. O narizinho antes perfeito da Sininho tinha desaparecido completamente, e os seus lábios vermelhos carnudos foram substituídos por uma beiçola feia e torta. Tentei remodelar o rosto como era antes, mas piorei as coisas ainda mais. Quase que imediatamente, o rosto esfriou e endureceu novamente. Coloquei-lhe umas gazes. Queria fazer um enxerto de pele na Sininho, mas teria que retalha-lá. Mesmo com a cara derretida, ela ainda era o meu brinquedo preferido.
(O CASTELO DE VIDRO - JEANNETTE WALLS)

sábado, 25 de dezembro de 2010


Sabe de uma coisa? Não, você não sabe. Vou te contar. Eu ando tão sensível. Precisando assim de uma palavra suave, de um gesto inesperado - e belo. Você consegue me surpreender de um jeito bom? Diz que sim, preciso tanto de você. Que coisa louca essa: a gente precisa de alguém. Mas, sabe, a gente sempre precisa de alguma coisa que nos coloque no eixo. Ando meio fora dos trilhos, se é que você me entende. Andei pensando na vida - é, sei que isso dá calafrios. Mas percebi que não adianta protelar. Preciso agir, agir, agir, largar essa pureza tosca, maldita, essa pureza pura, bonita e seguir. Eu preciso, por favor, me dê tapas fortes na cara, eu preciso entender que existe uma parcela de gente que é filha da puta, que mente, que engana, que trapaceia.
Eu queria apenas que não fosse um dia tão incompleto. Que não faltasse essa parte fundamental. Mas sempre vai ser assim. Enquanto você não estiver. Enquanto as chances forem pequenas, as palavras forem vazias e as lembranças meras fotografias em sépia. Eu voltaria. Hoje, voltaria. E ia dizer que sou boba. Que fui precipitada, que me perdi, que fui incapaz. Ia dizer que sem você não há nada. O tudo vira nada. Só por um dia eu quero admitir. Só por hoje, só por tanta história, quero contar a minha versão também. Quero te contar tudo que guardei comigo e tudo que não possuía significado algum sem você por perto. Quero saber se hoje eu sou tudo aquilo que você esperava. Se eu finalmente alcancei alguma expectativa tua. Se mereço. Não quero mais o resto. Quero fechar dentro de mim tudo que me liga ao resto do mundo. Pode ser só você hoje? Pode ser o que era antes? Não vai demorar, eu prometo. Não vai demorar porque minhas palavras são curtas e elas já se acostumaram a você. E elas não se encaixam mais em lugar nenhum. São tuas. Me descrevem e são tuas porque eu não sou de mais ninguém. Porque eu cansei de querer me encaixar aonde não faço sentido. Porque eu cansei de procurar outro alguém. Não existe nada teu em outra pessoa que serve apenas como tentativa. Não existe nada teu em pessoas que conseguem ser imensamente melhores do que você, porque elas não são você! E te juro, nada que eu possa fazer cura isso. E essa história de tempo é a perda dele. O tempo te distrai enquanto o teu coração não se aquieta pela necessidade de outro abraço que nunca chega. Nunca vai chegar. Nunca vai voltar. E hoje, especialmente, e depois de muito tempo, eu decidi outra vez escrever de você. E outra vez dizer unicamente aos papéis o quanto que a tua falta dói em mim. E o quanto esses dias me fazem perceber que esse vazio não se completa. Não se alivia. Não posso olhar para o lado e pensar que já já passar. O já já me fere mais. E ele nunca chega. Nunca traz o ponto final. Eu queria te chamar para sentar aqui do meu lado, e te contar que fui bem ontem, que sorri pela manhã e que me senti inteira quando caminhei na praia. Mas você estava lá. Estava em cada um desses momentos apesar de estar incrivelmente distante. De tudo isso? Eu queria você. Não como uma lembrança, não como pensamento, nem companhia ausente. Queria aqui. Ao alcance dos meus olhos. Só para te lembrar que a vida sem você é passagem sem sentido. Ela só passa e não acontece. Até cheguei a esquecer que essas palavras não trazem nada concreto. Te trazem para mais perto, porque me fazem lembrar as tuas e eram as que eu queria ouvir. Era por elas que eu trocaria isso tudo. Só para te fazer sentir que não foi em vão. Só para encontrar uma razão. Eu queria olhar para você agora e entender que não há mais nada a ser dito, lembrado, esquecido, escrito ou sentido. É só viver. E quero viver os próximos 2, 4, ou mil anos ao lado teu. Escolheria você. Apesar de não ter mais escolha alguma.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Aprendi da maneira mas difícil, que as vezes nos enganamos em relação as pessoas, e que somos enganadas também, que existem pessoas invejosas, e tambem pessoas falsas, e que não é por isso que não podemos confiar nos outros, porque nem todos são iguais, e que isso nos fortalece mais a cada dia, porque o que aprendemos por experiência própria, vale mais do que o que nos ensinam, e que assim amadurecemos e nos tornamos pessoas melhores.
Sabe, todos dizem que você foi um erro em minha vida e de certa forma você forá um erro, mais forá um erro que me fez crescer, que me fez amadurecer, as feridas que você deixou dentro de mim hoje em dia são cicatrizes, pequenas que ainda restam em mim e que me fazem recordar com dor e mágoas que um dia você foi alguém para mim, será que você ainda sabe meu nome? É errando que se aprende eu aprendi com você ', eu queria tirar de vez do meu coração e de meu pensamento que um dia você passou em minha vida você só me trouxerá dor e tristeza, momentos felizes? Esses foram raros, por mais estranho que se pareça não me recordo de nenhum deles. Sabe, não dói saber que á outra em meu lugar e sim dói saber que á ela você se dedicou e se dedica mais e mais, não dói saber que seus lábios ela beija todos os dias, pois foi eu que decidir ir embora. Sabe você foi um erro que me ensinou, foi alguém que me machucou, mais foi alguém que eu amei com todas as forças e de todas as maneiras possíveis .