Sei que ainda tem amor. Pode sim ter outros interesses que baguncem tudo aí, mas ainda há amor, mesmo que quase pairando, bem acostumado, sem esperanças. Mas ainda há. Só o que falta é a coragem pra acreditar nele. A ausência de esforço pra tudo ficar bem. E dessa vez, rasgando tudo que ainda é vivo aqui dentro, não vai ficar bem. O vento que te trazia tarde da noite, parou de ventar. E de inventar. Sabe, pode ir. Eu deixo. Mas me deixa ficar... Ficar só um pouquinho. Fingir só por um instante que voltamos há dois anos e tem toda aquela euforia no peito. Porque se você A.C quiser também, eu fico. E não deixo nunca mais você ir. Eu só quero saber o que você quer. Eu continuo aqui, inventando amores, me alegrando com horas repetidas, escondendo medo por trás de auto-segurança e fingindo pra todo mundo que não te espero, quando, na verdade, é só o que eu tenho feito. É só você dizer, não importa o que. Eu vou entender, como sempre. Mas não esquece que ainda há. Ainda ar. Ainda A. Leve, longe, raro, mas Ainda.
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